Jardins de Sephora

29 outubro 2012

Amarello Amor...Carolina Ferraz


Que alma consegue atravessar a vida sem ter conhecido o amor e, quem sabe, ter a sorte de ser correspondido? Que vida vale a pena sem amor?
Nenhum sentimento é mais lindo, profundo e transformador que o amor. 
Só o amor transcende e purifica. Enlouquece e cura. 
Invade e permanece. Liberta e aprisiona.
Quando acontece, é um som grave que penetra, invade e permanece. 
Não compliquem nem elaborem o sentimento mais incrível e poderoso de todos.
Permitam que ele chegue e se instale. 
Pois o resto são bobagens, meninos... bobagens.
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18 setembro 2012

Então de repente...

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( Capela no Cruzeiro de Pesqueira )
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Todos saíram e eu estava tão quieta contemplando...
 Foi quando um vento forte entrou, virou a toalha da mesa do altar... 
Senti aquele vento que vinha trazendo o cheiro das plantas e da terra ao redor da capela e de repente...
Estava tudo tão certo, tão em paz!
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( Sephora Freire de Oliveira )
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Frase do dia 18/09/2012

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 Quando a alma cresce 
não cabe mais em algumas situações.
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( Sephora F de Oliveira )
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Pausar e Refletir

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 Quando se viaja pelo Tibete, é um hábito tradicional 
 parar e olhar para trás a fim de ver a distância que percorremos. 
 Pausar e refletir sobre o que realizamos 
 fortalece nossa decisão de continuar caminhando... 
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( Sakyong Mipham )
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29 agosto 2012

Frase do dia 29/08/2012

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" Quando tudo for pedra,
atire a primeira flor."
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( Facebook do meu amigo Flávio N )
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24 maio 2012

Sobre o Jardim


O que mata um jardim não é o abandono. 
O que mata um jardim é esse olhar de quem por ele passa indiferente.
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( Mário Quintana )
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30 março 2012

O Pato com Mente Humana

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( Foto- Flickr -  M.Martin Vicente flickr )
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Dois patos, depois de um confronto, que nunca demora muito para acontecer, separam-se e afastam-se em direções opostas. Em seguida, cada um deles bate as asas vigorosamente algumas vezes, liberando assim o excesso de energia acumulada durante a luta. Depois disso, eles nadam em paz, como se nada tivesse acontecido.
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Se o pato tivesse a mente de um ser humano, ele conservaria a luta viva no pensamento por meio de uma história. Provavelmente, ela seria assim:
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“ Não acredito no que ele acabou de fazer. Ele chegou a poucos centrímetros de mim. Pensa que é o dono do lago. Não tem consideração pelo meu espaço privado. Nunca mais vou confiar nele. Da próxima vez, ele vai fazer a mesma coisa só para me aborrecer. Tenho certeza de que já está tramando alguma coisa. Mas não vou suportar isso de novo. Vou ensinar a ele uma lição de que não vai se esquecer.”
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Dessa forma, a mente cria suas histórias, uma atrás da outra, e continua pensando e falando sobre elas durante dias, meses ou anos. No que diz respeito ao corpo a luta continua. Em resposta a esses padrões desajustados de pensamento que constituem o EGO o corpo é atacado no seu equilíbrio e funcionamento harmonioso. Medo, ansiedade, raiva, ressentimento, tristeza, rancor ou desgosto intenso, ciúme, inveja – tudo isso perturba o fluxo da energia pelo corpo, afeta o coração, o sistema imunológico, a digestão, a produção de hormônios, e assim por diante.
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Podemos imaginar quanto a vida do pato se tornaria problemática se a mente dele fosse humana. Todavia, é assim que a maioria das pessoas vive na maior parte do tempo. Nenhuma situação, nenhum acontecimento, jamais termina de verdade. A mente e o “EU E MINHA HISTÓRIA”, criado pela própria mente, se encarregam de dar continuidade ao processo eternamente.
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Nós somos uma espécie que tomou o caminho errado. Tudo o que é natural, todas as flores e árvores, assim como todos os animais, teriam importantes lições a nos dar se parássemos, olhássemos e escutássemos. A lição do pato é a seguinte: bata suas asas – isto é, 
“ DEIXE A HISTÓRIA PRA LÁ” – 
e retorne para o único lugar importante: O momento presente.
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( Eckhart Tolle )
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26 março 2012

Paternidade e Maternidade Conscientes

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   Muitos filhos guardam raiva ou ressentimento dos pais. A causa disso costuma ser a falta de autenticidade do relacionamento. O filho tem um profundo desejo de que o pai e a mãe estejam presentes como seres humanos, e não como papéis, não importa com que grau de consciência essa interpretação esteja sendo feita. Podemos estar realizando tudo o que é certo e da melhor forma possível para nosso filho – ainda assim, fazer o melhor não é o bastante. Na verdade, fazer nunca é o suficiente se negligenciamos o Ser. O ego não sabe nada do Ser, porém acredita que acabaremos sendo salvos porque “fazemos”. Quando estamos sob  seu domínio, acreditamos que, realizando mais e mais, vamos acabar acumulando “feitos” suficientes para nos sentir completos em determinado momento futuro. Não, não vamos. Tudo o que conseguiremos com toda essa ação será nos perder de nós mesmos. A civilização inteira está desorientada por fazer aquilo que, por não ter raízes no Ser, se torna inútil.
   Como levamos o ser para a vida de uma família atarefada, para o relacionamento com nossos filhos? A chave é lhe dar atenção. Existem dois tipos de atenção. Um deles podemos chamar de atenção baseada na forma. O outro é a tenção sem forma. A atenção baseada na forma está sempre vinculada de alguma maneira a fazer ou avaliar. “Já fez sua lição de casa? Coma tudo. Arrume seu quarto. Escove os dentes. Faça isso. Pare de fazer aquilo. Vamos logo, apronte-se.”
   Qual é a próxima tarefa? Essa pergunta resume muito bem aquilo com que a vida familiar se parece num grande número de lares. A atenção baseada na forma é necessária e tem seu lugar. Porém, se ela for tudo o que existe no relacionamento com os filhos, é porque a dimensão essencial está faltando e o Ser se torna completamente obscurecido pelo fazer, pelas preocupações. Como ela funciona?
   Enquanto observamos, escutamos, tocamos ou ajudamos nossos filhos, permanecemos atentos, calmos, inteiramente presentes - tudo o que queremos é aquele instante como ele é. Dessa maneira, damos lugar ao Ser. Nesse momento, se estamos presentes, não somos o pai nem a mãe, e sim a atenção, a calma, a presença que está escutando, olhando, tocando e até mesmo falando. Somos o Ser por trás do fazer.
   O anseio por amor que existe em toda criança é o anseio por ser reconhecida não no nível da forma, mas no plano do Ser. Quando os pais distinguem apenas a dimensão humana das crianças e negligenciam o Ser, elas sentem que o relacionamento é insatisfatório, que algo essencial está faltando. Assim, poderão acumular dor e, algumas vezes, até um ressentimento inconsciente em relação aos pais. “Por que vocês não me reconhecem?” Isso é o que a dor e o ressentimento parecem dizer.
   Sempre que alguém nos reconhece, isso traz a dimensão do ser mais plenamente para o mundo por meio de nós dois. Esse é o amor que redime o mundo. Falo sobre isso de modo mais específico no que se refere aos filhos, porém essa é uma questão que se aplica a todos os relacionamentos.
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                                                                    ( Eckhart Tolle )
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21 fevereiro 2012

Por onde meus olhos passam...

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"Os olhos carregados de amor passam primeiro por mim.
Me investigo, me acarinho, me visto de coragem, me cubro de ternuras.
Analiso o que há de melhor e pior em mim.
Boto tristezas pra dormir,
faço faxinas de tirar todos os sentimentos do lugar,
abro todos os cômodos do coração, 
pra deixar só a leveza tomar espaço.
Depois o outro. :)
Depois aquele que precisa de mim.
Porque se eu não o fizer, se eu não me tratar com respeito,
eu não estarei pronta pra ninguém..."
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( Cris Carvalho )
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24 janeiro 2012

Liberdades

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 É livre quem pode fazer o que quiser –
dentro das suas limitações de espaço, tempo, energia e recursos. 
Só se é livre dentro de certos limites. Portanto, toda liberdade é condicional.
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Dizer que a minha liberdade termina onde começa a liberdade do outro é muito bonito. Mas e se a liberdade foi mal distribuída e o meu vizinho tem um latifúndio de liberdade enquanto a minha é um quintal de liberdade, liberdade mesmo que tadinha? 
Não é feio sugerir um reestudo da divisão.
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Cuidado com quem dá aos outros toda a liberdade. Geralmente é quem pode tirá-la.
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Há os que passam o dia inteiro livres e chegam em casa se queixando disso. 
São os motoristas de táxi. 
Toda liberdade é relativa.
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Quem é livre às vezes não sabe. Quem não é livre sempre sabe. Ou será o contrário? 
A gente vê tanta gente inexplicavelmente feliz.
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Alguns são obcecados pela liberdade e prisioneiros da sua obsessão.
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Poderia se dizer que livre, livre mesmo, é quem decide de uma hora para outra que naquela noite quer jantar em Paris e pega um avião. Mas mesmo este depende de estar com o passaporte em dia e encontrar lugar na primeira classe. E nunca escapará da dura realidade de que só chegará em Paris para o almoço do dia seguinte. 
O planeta tem seus protocolos.
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Fala-se em liberdade como se ela fosse um absoluto. Mas dizer “eu quero ser livre” é o mesmo que dizer “eu quero” e não dizer o quê. Existe a LIBERDADE DE e a LIBERDADE PARA. Não é uma questão de preposição e semântica. É a questão do mundo. O liberalismo clássico iconizou a LIBERDADE PARA. Você é livre se tem liberdade para dizer o que pensa e fazer o que quer, para ir e vir e exercer o seu individualismo até o fim, ou até o limite da liberdade do outro. A idéia de que a verdadeira liberdade é a LIBERDADE DE é recente. Livre de verdade é quem é livre da fome, da miséria, da injustiça, da liberdade predatória dos outros
A idéia é recente porque antes era inconcebível.
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Ser livre do despotismo era automaticamente ser livre para o que se quisesse, para a vida e a procura individual do paraíso. Foi preciso uma virada no pensamento humano para concluir que LIBERDADE PARA e LIBERDADE DE não eram necessariamente a mesma liberdade e outra virada para concluir que eram antagônicas. A última virada é  A DECISÃO DE QUE UMA LIBERDADE PRECISA MORRER PARA QUE A OUTRA VIVA. 
Hahaha! 
NÃO CONCORDE COM ELA RAPIDAMENTE.
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Mas eu desconfio que a única pessoa livre, 
realmente livre, completamente livre, 
É A QUE NÃO TEM MEDO DO RIDÍCULO.
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( Luis Fernando Veríssimo )
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20 janeiro 2012

Da natureza do sonho

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Cultivei a semente da árvore também para os passarinhos, sem saber se vinham.
Mesmo que não viessem, só por aguardá-los, eles já cantavam no meu coração. 
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( Ana Jácomo )
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11 janeiro 2012

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A coisa mais fina do mundo
é o sentimento.
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 ( Adelia Prado)
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