Jardins de Sephora

23 dezembro 2013

Feliz Natal !

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Nas luzes da cidade,
Nas lembrancinhas e nos presentes,
Nas árvores decoradas,
Nos presépios,
Nos cartões atenciosos ou afetuosos,
Nas mensagens das redes sociais,
Nas ligações concretizadas e interrompidas dos celulares kkk,
Nos trabalhos voluntários,
No perdão.,
Nas visitas aos amigos e familiares,
Nas orações pelos que são queridos,
Na esperança que ilumina o olhar e abre o sorriso,
No abraço e no beijo,
Na ceia de Natal,
O amor procura por você de várias formas,
Acolha e compartilhe.

Feliz Natal !!
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30 novembro 2013

Deserto

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( Foto: anna-shakti-shakina )
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" Fiz o que não queria,
deixei de fazer o que precisava."
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Momentos

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          ( Foto : We  Greece )
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" Cada momento é um lugar onde você nunca esteve."
Aproveite !!!
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( Mark Strand )
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24 novembro 2013

Escolhas

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( Foto: Elena-Vizerskaya-Kassandra )
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“Felicidade é serenidade. 
Escolhe as pessoas que, 
antes de tudo, 
tratam bem de si mesmas." 
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( Aíla Sampaio )
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Ideal

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" O ideal seria se tivéssemos em nosso crânio o coração 
e em nosso peito o cérebro.
Acredito que pensaríamos com mais amor
e amaríamos com mais inteligencia."
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( P. Rodrigues )
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Convicção

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Um dia, eu disse a mim mesma 
que o mundo no qual eu acreditava
haveria de existir em algum lugar do planeta!
Haveria de existir! 
Nem que este lugar fosse apenas dentro de mim...

( Rita Apoena )
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Reflexão 24/11/2013

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( Foto: xie chuyu )
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" Somos o que podemos ser "
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Engenheiros do Hawaii )
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Quase uma ofensa

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- Ela é tão livre que um dia será presa.
- Presa por quê?
- Por excesso de liberdade.
- Mas essa liberdade é inocente?
- É. Até mesmo ingênua.
- Então por que a prisão?

- Porque a liberdade ofende.

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Clarice Lispector )
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21 novembro 2013

Um

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Não gostava de vários...
Amava um 
e assim a vida se multiplicava em significados...
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( Sephora F. O. )

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20 novembro 2013

O que guardo

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" Não sou de guardar muita coisa,
das que guardo,
tudo tem amor pelo meio..."

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( Vanessa Leonardi )
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Dar tempo ao tempo?

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Costuma-se dizer,
dêmos tempo ao tempo,
mas aquilo que sempre nos esquecemos de perguntar
é se haverá tempo para dar.
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( Saramago )
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Coloque-se em meu lugar

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( Imagem - Vitaly Sokol )
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Antes de julgares...
calça os meus sapatos
e percorre o caminho que eu caminhei,
vive as minhas tristezas,
as minhas dúvidas,
as minhas alegrias;
percorre os anos que eu percorri,
tropeça onde eu tropecei
e levanta-te assim como eu o fiz. 

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( Provérbio Tibetano )
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17 novembro 2013

Se me quiseres amar

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( foto de Elena Vizerskaya )
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“Se me quiseres amar, 
terá que ser agora: depois estarei cansada (...) 
Se me quiseres amar, 
terá de ser hoje: amanhã estarei mudada” 
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( Lya Luft )
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Alma Leve

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( pintura de Jia Lu)
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"No meu coração não cabe entulho; 
minha alma não arrasta correntes; 
minhas mãos não suportam pedras; 
não pelo tamanho, 
mas pela textura incompatível do meu ser com o que é áspero e íngreme; 
com o que ocupa espaço sem preencher. 
Descobri muito cedo que espíritos leves só carregam flores... 
Suas mãos de afeto não suportam peso na paisagem de dentro." 
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( Aíla Sampaio )
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O amor

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( Foto - Mis Flores )
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És tu a primavera que eu esperava
A vida multiplicada e brilhante
Em que é pleno e perfeito cada instante.
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( Sophia de Mello Brayner )
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O momento de partir

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( Foto: Mis Flores )
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"Quem quer sair de uma história, cala-se e vai embora.
Porque as grandes dores são mudas.
E decisões definitivas não se demoram em explicações".
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( Marla de Queiroz )

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A alma do coração

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"Cada um dá o que tem no coração...
assim como cada um recebe com o coração que tem... "
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O que posso dar

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 ( Pintura de Christian-Schloe )
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"Se eu não tiver sabedoria, só lhe posso ensinar a ignorância. 
Se não tiver alegria, só lhe posso ensinar o desespero. 
Se não tiver a liberdade, só os posso colocar em jaulas. 
Mas tudo que possuo, posso dar. 
É o único motivo para possuir as coisas. 
Mas primeiro tenho de tê-las."
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( Leo Buscaglia )

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05 novembro 2013

Pelas mulheres anônimas

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( Pintura - Christian Schloe )
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Rogo hoje a Deus pelas mulheres esquecidas
que sempre foram ‘caso’ e nunca foram tema:
mulheres sem o amor das musas pertencidas
sem o nome lembrado ao menos num poema.

E penso nas mulheres nunca compreendidas 
as que sofrem sozinhas porque sentem pena 
das mulheres que choram porque suas vidas
são extremos entre o prazer e a dor suprema.

E Deus se apraza das mulheres sem história
que desistem do sonho sem deixar memória
ou vivem de ilusões dos sonhos já passados.

Rogo de Deus o amor de dias complacentes
eis porque todas as mulheres são nascentes
dos milagres de amor que foram realizados!

( Afonso Estebanez )
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03 novembro 2013

...

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“Algumas imagens não precisam de legenda.” :))
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Happy End

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Só falta isso mesmo!!! rs "Happy End.
O meu amor e eu nascemos um para o outro, 
agora só falta quem nos apresente" 
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(Cacaso)
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Encantamento

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"...Não me agradam essas coisas sem poesia 
uma noite só noite um dia só dia..." 
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(Alice Ruiz)
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Dance...

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( pintura de Rafal Olbinski )
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A dança exige o homem livre e aberto 
vibrando na harmonia de todas as forças. 
Ó homem, ó mulher, aprenda a dançar 
senão os anjos do céu não saberão o que fazer contigo." 
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(Santo Agostinho)
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Oração para a primavera

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"Nossa Senhora da Flor Roxa, 
rosai por nós, assim na vida como no chão. 
A primavera de cada ano nos dai hoje, 
encantai nosso jardim assim como encantamos o do vizinho, 
e não nos deixeis cair na tentação de esquecer tuas flores."
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(Alice Ruiz)
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No jardim

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( pintura de Jenny Terasak )
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"Queria apenas que pudesses descobrir 
que a vida é bonita…"
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24 outubro 2013

Caminhando...

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( Liniers )
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" - Na vida, temos sempre que ir sempre adiante, Enriqueta...
- Porque? O que tem adiante?
- Mais vida. 
- Profundo, Fellini, profuuundo."
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Eu tenho um caso de amor com a vida :)

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( Foto: Sephora Freire de Oliveira )
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30 agosto 2013

A vulnerabilidade e a coragem no amor

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Marina Abramovich fez uma performance na qual deitava-se nua e colocava ao lado objetos diversos, dentre eles uma arma e uma pena. As pessoas então eram livres para utilizar-se dos objetos expostos no próprio corpo da artista. Quem a via vulnerável naquela cena por vezes utilizava- se de objetos não agressivos. Mas houve quem a machucasse. O que nos faz pensar no quanto a fragilidade do outro desperta em nós os mais diversos sentimentos.
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Se você me autoriza, até onde posso ir? E se você for autorizado, até onde pode ir?
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Os apaixonados sofrem desse mal. Quando se entregam deliberadamente, não raro despertam no objeto amado uma relação de domínio e desprezo. Ou seja, essa entrega para o outro pode despertar nele uma série de sentimentos hostis. Deve ser por isso que, depois de certo tempo, nos entregamos com mais reserva, diferentemente do primeiro amor. E PRECISO QUE SOBRE UM POUCO DE MIM.Que você não me USE A TORTO E A DIREITO. Pois uma entrega excessiva pode ser fatal.
Porém, falar de amor inevitavelmente traz a ideia da coragem da entrega. Coisa rara. O amor sempre tem consequências. Talvez a LIBERDADE DO AMOR IMPLIQUE EM APRENDER COM ESSAS CONSEQUÊNCIAS. E preciso sair de si, sem covardia, para que esse aprendizado ocorra. Sem nos aprisionarmos ao ressentimento, quando essa história acabar.
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( Marina Abramović É uma artista performática. Considera-se a “avó da arte da performance". Seu trabalho explora as relações entre o artista e a plateia, os limites do corpo e as possibilidades da mente.)
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( Parte do texto - O CÉU DE ÍCARO TEM MAIS POESIA QUE O DE GALILEU ??? - Por Helena Cunha Di Ciero - psicanalista, membro filiado da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo. Revista Amarello )
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Eu ( Não sei o que escrito nas costas dela, apenas gostei da foto :)) )
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14 agosto 2013

Diálogo entre a flor e o corvo

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- Demoraste.
- Não, estava aqui desde o alvorecer.
- Por que não pousaste logo?
- Não deseja te perturbar o sono.
- O que tem meu sono?
- Gosto de imaginar teu sono, por trás das pétalas, 

   por entre o caule, descendo pelas raízes; 
   gosto de imaginar teu sonho 
   que arranca das pedras onde estás incrustada.
- Mas nada arranco das pedras; e não existem sonhos.
- Por que pensas assim?
- Deveria pensar diferente?
- Sim. Tu nasceste do impossível.
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  ( Patricia Tenório )

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12 agosto 2013

Gayatri Mantra Legendado

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Gayatri Mantra Legendado

A tradução começa com 1min49s

Lindo !!! 

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11 agosto 2013

Homenagem ao meu Pai

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No início.
Papai o senhor deixa eu ir?...
Tempos depois.
Papai o que o senhor acha, devo ir?...
Hoje.
Papai se o senhor quiser posso lhe levar :)))
A ordem das coisas já mudaram um pouco 
mas PAPAI, o Sr. José Pereira é o mesmo. 
Um nome, um homem que respeito e prezo 
como um crente diante de uma oração 
e que eu vou nessa vida comovida chamando 
debruçada sobre o coração. :))))
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Sephora Freire de Oliveira
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02 agosto 2013

La Fontaine… revisitado

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Era uma vez, uma formiguinha e uma cigarra muito amigas.
Durante todo o outono, a formiguinha trabalhou sem parar, armazenando comida para o período de inverno.
Não aproveitou nada do sol, da brisa suave do fim da tarde e nem o bate-papo com os amigos ao final do trabalho tomando uma cervejinha gelada. Seu nome era 'Trabalho', e seu sobrenome era 'Sempre'. 

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Enquanto isso, a cigarra só queria saber de cantar nas rodas de amigos e nos bares da cidade; não desperdiçou nem um minuto sequer. Cantou durante todo o outono, dançou, aproveitou o sol, curtiu prá valer sem se preocupar com o inverno que estava por vir. Então, passados alguns dias, começou a esfriar.
Era o inverno que estava começando.
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A formiguinha, exausta de tanto trabalhar, entrou para a sua singela e aconchegante toca, repleta de comida.
Mas alguém chamava por seu nome, do lado de fora da toca. Quando abriu a porta para ver quem era, ficou surpresa com o que viu. Sua amiga cigarra estava dentro de uma Ferrari amarela com um aconchegante casaco de vison.
E a cigarra disse para a formiguinha:
- Olá, amiga, vou passar o inverno em Paris.
Será que você poderia cuidar da minha toca?
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- E a formiguinha respondeu:
- Claro, sem problemas!
- Mas o que lhe aconteceu?
- Como você conseguiu dinheiro para ir à Paris
e comprar esta Ferrari?
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E a cigarra respondeu:
Imagine você que eu estava cantando em um bar na semana passada e um produtor gostou da minha voz.
Fechei um contrato de seis meses para fazer show em Paris...
À propósito, a amiga deseja alguma coisa
de lá? 

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Desejo sim, respondeu a formiguinha.
Se você encontrar o La Fontaine (autor da fábula original) por lá, 

manda ele ir para a 'Puta Que O Pariu!!!
diz que eu mandei.'
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Moral da História:
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Aproveite sua vida, saiba dosar trabalho e lazer,
pois trabalho em demasia só traz benefício em
fábulas do La Fontaine e ao seu patrão.
Trabalhe, mas curta a
sua vida.
Ela é única!!!

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( Fonte: Facebook José Carlos F )
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21 julho 2013

Diálogos Impossíveis

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Algumas pessoas provocam o outro até ouvir algo
insuportável; nessas conversas traiçoeiras, discursos
repetitivos reforçam ciclos de ressentimento


 .
-   Eu te ligo.
-   Mas eu vou ficar tão nervosa esperando você ligar que eu preferia que você não ligasse.
-   Tá bom, eu não te ligo.
-   Legal! Assim eu não preciso ficar desesperada, pensando que eu podia ligar para você enquanto você não liga para mim. Nem imaginar por que você ainda não ligou. Mas... Você vai ligar, não é?
-    Eu te ligo.

 .

       Esta adaptação de "diálogo impossível" poderia ter vindo do livro homônimo de Luis Fernando Veríssimo (Objetiva, 2012). Um trabalho que parece retomar as pesquisas, dos anos 70, feitas pelo antropólogo Gregory Bateson e da Escola de Paio Alto, sobre a comunicação paradoxal. O chefe que diz uma coisa e faz outra contrária, o pai que "mostra" seu amor ao filho repetindo reclamações e críticas, o discurso liberal com a prática autoritária, são exemplos de situações discursivas patológica.
      Duplicidades entre mensagens e códigos, dissonância entre o que pensamos e o que dizemos, disparidades entre a forma como "representamos" ações e a maneira real" como nos comportamos, têm aparecido nas pesquisas do psicólogo Daniel  Kahneman, ganhador do Nobel de Economia em 2002, e em uma vasta gama de investigações sobre a filosofia moral "prática".

      De todos os diálogos impossíveis, o meu favorito ao "prêmio" de alienação discursiva é, sem dúvida, a conversa entre casais. A temida DR (discussão de relacionamento) é um caso particular do que Freud chamava de "a mais generalizada degradação do objeto na vida amorosa", ou seja, um dos signos clínicos típicos e inevitáveis da desagregação da retórica amorosa. Como a piada que nos lembra que os Beatles

falavam de amor e não duraram mais que dez anos juntos, os Rolling Stones, que louvam o gozo, estão até hoje cantando Satisfaction.

      Também entre amigos as chamadas "mesmas conversas" são fonte de gradual irritação, mas isso não contraria a regra, pois a amizade é uma forma de amor. O grande enigma é saber por que, mesmo sabendo que se dissermos A ouviremos B, não conseguimos resistir à força impelente do discurso que nos degrada, arrastando o outro junto. O caso típico é o daquela pessoa que não consegue se conter até ouvir aquilo que lhe é insuportavelmente repetitivo. Ela dá voltas, provoca e parece forçar o outro a perder a paciência e dizer o que sempre diz, machucando e reforçando o ressentimento que a conversa inicialmente tinha o objetivo de reparar.
      Há, nesses diálogos, aquele acento traiçoeiro que nos faz ter a certeza delirante de que só com um "pouquinho" (o diminutivo é aqui essencial) mais de tempo, dinheiro ou compreensão tudo estaria resolvido. Devia haver um "Discursivos Anônimos" para nos lembrar que nessa matéria é preciso evitar sobretudo a "primeira palavra". E reunião sistemática para recordarmos que estamos há tantos dias sem pronunciá-la. Em uma época na qual se insiste tanto na importância da criatividade e da inovação, pouco ou quase nada se ouve sobre a RENOVAÇÃO do DISCURSO. Não há nenhum personal trainer para a PALAVRA, não conheço receita, manual, regime ou educação dirigida que seja eficiente neste assunto (não confundir com oratória, sedução e coisas do gênero). A cura para isso anda escassa. É na poesia que aprendemos o trabalho de dizer com cuidado e escutar com precisão. Mas quem defenderá a utilidade da poesia como gênero de primeira necessidade da vida relacional?

Na verdade, as tentativas de disciplinar de modo "auto- consciente" nosso discurso têm resultados muito parciais - quando não desastrosos. Portanto, seria melhor que aprendêsse¬mos a respeitar o adversário que parece tão fácil de ser derrotado: A PALAVRA. E a palavra de amor, que com amor se faz.

 .

     CHRISTIAN INGO LENZ DUNKER, psicanalista, professor livre- docente do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP).
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