Jardins de Sephora

21 dezembro 2009

Feliz Natal !!


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Terapeutas do Deserto
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“Se você tiver o chamado do Espírito, atenda e procure ser santo com toda sua alma, com todo o seu coração e com todas as suas forças.
Se, porém, por sua humana fraqueza, você não conseguir ser santo, procure então ser perfeito com toda a sua alma, com todo o seu coração, com todas as suas forças.
Se, contudo, você não conseguir ser perfeito por causa da vaidade da sua vida, procure então ser bom com toda a sua alma, com todo o seu coração, com todas as suas forças.
Se ainda não conseguir ser bom por causa das insídias do maligno, então procure ser razoável com toda a sua alma, com todo o seu coração e com todas as suas forças.
Se, por fim, você não conseguir nem ser santo, nem perfeito, nem bom, nem razoável por causa do peso dos seus pecados, então procure carregar isso diante de Deus e entregue a sua vida à divina misericórdia.
Se você fizer isso, irmão, sem amargura, com toda humildade e com jovialidade de espírito, por causa da ternura de Deus que ama os ingratos e maus como você, então você começará a sentir o que é ser razoável, você aprenderá o que é ser bom, lentamente aspirará a ser perfeito e, por fim, suspirará por ser santo.
Se tudo isso você fizer, cada dia, com toda a sua alma, com todo o seu coração, com todas suas forças, então eu lhe asseguro, irmão, você estará no caminho do Reino de Deus”.
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FELIZ NATAL !!!
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Trecho do livro “Terapeutas do Deserto, de Fílon de Alexandria e Francisco de Assis a Graf Dürckheim”, de Jean_Yves Leloup e Leonardo Boff, Editora Vozes, 2006.
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10 dezembro 2009

Peço-te perdão

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"Uma vez que alguma coisa de tão grave se passara comigo, parecia-me, ingenuamente, que eu deveria estar mudado. O espelho, porém, não me enviou senão o reflexo do meu rosto de sempre, um rosto inquieto, angustiado e pensativo. Passei a mão pelas faces menos para apagar o vestígio de um contacto do que para assegurar-me de que a imagem reflectida era bem a minha. O que torna a volúpia tão terrível é talvez o fato de que ela nos ensine que temos um corpo. Antes, ele não nos servia senão para viver; a partir de um determinado momento, sentimos que esse corpo tem sua existência particular, seus sonhos, sua vontade, e que, até à nossa morte, teremos de levar em conta a sua presença, ceder, transigir, ou lutar.
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(…)
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Termino por lastimar-te sem, contudo, condenar-me severamente. É certo que te traí, mas não quis enganar-te.
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(...)
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Não tendo podido viver segundo os preceitos da moral estabelecida, procuro, pelo menos, estar de acordo com a minha própria. No momento em que decidimos renegar todos os princípios, é conveniente que conservemos, no mínimo, os escrúpulos. Assumi para contigo compromissos imprudentes que deveria ter mantido por toda a vida.
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Peço-te humildemente, o mais humildemente possível, perdão. Não por te deixar, mas por ter ficado por tanto tempo.”
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(Alexis ou o tratado do vão combate, Marguerite Yourcenar)

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03 dezembro 2009

Pelo Sabor do Gesto

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Quem já tocou o amor pelo sabor do gesto?
Sentiu na boca o som? Mordeu fundo a maçã?
Na casca a vida vem tão doce e tão modesta
Quem se perdeu de si?
Eu já toquei o amor pelo sabor do gesto
Confesso que perdi, me diz quantos se vão?
Paixões passam por mim, amores que têm pressa
Vão se perder em si
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Se o amor durou demais, bebeu nas suas veias
Seus beijos de mentira não chegam muito longe
Paixões correm por mim, são só suaves febres
Seus beijos mais gentis derretem pela neve
Pra que tocar o amor, pelo sabor do gesto?
Se o gosto da maçã vem sempre indigesto?
Amarga essa canção, os dias e o resto
Se perde como um grão

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Mas se eu ousar amar pelo sabor do gesto
Te empresto da maçã vai junto o coração
Esquece o que eu não fiz
Te sirvo o bom da festa
De um jeito mais feliz
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Paixões correm por mim, eu sei tudo de cor
Carinho sem querer me cansa e me dói
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Se o amor vem pra ficar faz tudo mais bonito
Me basta ter na mão e o corpo tem razão
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( Zélia Duncan )
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28 novembro 2009

Aceite-me

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Vida, aceite-me da maneira que venho...
Eu cheguei até você assim, desse jeitinhoque sou;
cheguei como um presente e como um brilho de luz na escuridão...
Por isso não trago manchas...
Sou uma pessoa comum, entre tantas outras...
Tenho a sensibilidade do amor
e tenho também todas as dificuldades de um ser humano...
Não tenho a pretensão de ser perfeita
e nem tampouco a prepotência de querer estar além do que posso...
Tenho, contudo, a humildade de conhecer meus limites,
e de saber onde posso chegar!
Eu sou alguém que vive que sonha...
Alguém que busca caminhos de realizações, e de felicidade...
Sou alguém que sofre, que luta, que chora...
Mas também sou alegria e sorrisos...
É assim que sou, e como todo meu semelhante, sou único, sou indivisível...
e se você me procurar dentro de mim,
me descobrirá escondidinha na emoção...
E se olhar bem devagarzinho, bem direitinho...
Verá que sou toda coração!
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( Maria Celia da Rocha )
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20 novembro 2009

A Tua História

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Tua história é uma caixinha de segredos
que eu quero abrir bem devagar, sem pressa alguma.
Com a delicadeza, respeito e alegria
de quem reconhece estar sendo iniciado
na maravilha de conhecer uma pessoa.
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(Virgina Cavalcanti)
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14 novembro 2009

A Arte da Imperfeição.

( Galeria de Santinha - Casas Possíveis )
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Não sei quanto a você, mas eu ando definitivamente exausta de correr atrás da perfeição. No outro dia me peguei medindo as toalhas de banho dobradas para que elas formassem impecáveis pilhas no meu armário. Uma amiga me diz que arruma os vidros de tempero por ordem alfabética. E o pediatra solta um comentário bem-humorado sobre mães que se sentem pessoalmente insultadas quando seus filhos ficam gripados. Como se gripe fosse uma espécie de tinta que manchasse a perfeição dos seus pimpolhos...
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Nosso índice de tolerância aos "defeitos de fabricação" do universo anda mesmo muito baixo. E isso nos torna a espécie mais reclamona do universo --- provavelmente a única, mas é que tenho algumas dúvidas se bois e vacas interiormente não reclamam daquelas moscas sempre em volta dos seus rabos...
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Passamos um bocado de tempo tentando caber nas molduras que inventamos para nós. Isso quando escapamos de tentar vestir à força as expectativas que OUTROS criaram para NÓS. Senão, me digam porque seres humanos razoáveis investiriam tanto tempo, dinheiro e energia para tentar recuperar a imagem que tinham aos 18 anos?
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Por estas e por outras tantas foi que quando terminei de ler aquele livrinho senti que tinha recebido um revelação divina!
É só um livreto, mas, ao contrário, desses livros bonitinhos que a gente compra como se fosse um cartão para dizer “Feliz Aniversário” ou “Como eu gosto de você”, não é tão fácil assim de ler. Muito menos de pôr em prática os conselhos da autora. Em português acabou chamando A arte de viver bem com as imperfeições. Uma pena, eu penso. O título em inglês é The Art of Imperfection ou A Arte da Imperfeição. Assim, simplesmente. Teria sido melhor. Porque é disto que Véronique Vienne fala no seu pequeno livro: das formas de perceber a beleza que se esconde nas frestas do mundo perfeito que tentamos, sempre em vão, construir para nós.Você conhece aquela história de que os tapetes persas sempre tem um pequeno erro, um minúsculo defeito, apenas para lembrar a quem olha de que só Deus é perfeito?
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Pois é, a Arte da Imperfeição começa quando a gente reconhece e aceita nossa tola condição humana.
Véronique Vienne dividiu seu manual em dez capítulos de títulos muito sugestivos: a arte de cometer erros, a arte de ser tímido, a arte de se parecer consigo mesmo, a arte de não ter nada para vestir, a arte de não ter razão, a arte de ser desorganizado, a arte de ter gosto, não bom-gosto, a arte de não saber o que fazer, a arte de ser tolo, a arte de não ser nem rico nem famoso. E encerra o livro com 10 boas razões para ser uma pessoa comum. “ A história está cheia de criaturas incompetentes que foram muitíssimo amadas, desajeitados com personalidades cativantes e gente boba que encanta a todos com seu jeito despretensioso. O segredo? Aceitar nossas falhas com a mesma graça e humildade com que aceitamos nossas melhores qualidades”, ela diz. E propõe: “Perdoe a si mesmo. (...) Você não precisa ser perfeito para ser um ser humano bem-sucedido.
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De fato, com mais freqüência do que imaginamos, o desejo de acertar impede as coisas de melhorarem e a necessidade de estar no controle aumenta a desordem e o caos”.
A Arte da Imperfeição, no entanto, não se limita ao reconhecimento das imperfeições humanas. Também tem a ver com nosso jeito de olhar para as coisas mais banais, mais corriqueiras e enxergá-las com outros e mais benevolentes olhos. Leonard Koren, um designer americano, publicou alguns livros tentando revelar para o nosso jeito ocidental as delicadezas do olhar wabi sabi.
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Wabi sabi é a expressão que os japoneses inventaram para definir a beleza que mora nas coisas imperfeitas e incompletas. O termo é quase que intraduzível. Na verdade, wabi sabi é um jeito de “ver” as coisas através de uma ótica de simplicidade, naturalidade e aceitação da realidade.
Contam que o conceito surgiu por volta do século 15. Um jovem chamado Sen no Rikyu (1522-1591) queria aprender os complicados rituais da Cerimônia do Chá. E foi procurar o grande mestre Takeno Joo. Para testar o rapaz, o mestre mandou que ele varresse o jardim. Rikyu lançou-se ao trabalho feliz. Limpou o jardim até que não restasse nem uma folhinha fora do lugar. Ao terminar, examinou cuidadosamente o que tinha feito: o jardim perfeito, impecável, cada centímetro de areia imaculadamente varrido, cada pedra no lugar, todas as plantas caprichadamente ajeitadas. E então, antes de apresentar o resultado ao mestre Rikyu chacoalhou o tronco de uma cerejeira e fez caírem algumas flores que se espalharam displicentes pelo chão. Mestre Joo, impressionado, admitiu o jovem no seu mosteiro. Rikyu virou um grande Mestre do Chá e desde então é reverenciado como aquele que entendeu a essência do conceito de wabi-sabi: a arte da imperfeição.
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O que a historinha de Rikyu tem para nos ensinar é que estes mestres japoneses, com sua sofisticadíssima cultura inspirada nos ensinamentos do taoísmo e do zen budismo, conseguiram perceber que a ação humana sobre o mundo deve ser tão delicada que não impeça a verdadeira natureza das coisas de se revelar. E a natureza das coisas é percorrer seu ciclo de nascimento, deslumbramento e morte. Efêmeras e frágeis. Eles enxergaram a beleza e a elegância que existe em tudo que é tocado pelo carinho do tempo. Um velho bule de chá, musgo cobrindo as pedras do caminho, a toalha amarelada da avó, a cadeira de madeira branqueada de chuva que espreguiça no jardim, uma única rosa solta no vaso, a maçaneta da porta nublada das mãos que deixou entrar e sair.
Wabi sabi é olhar para o mundo com uma certa melancolia de quem sabe que a vida é passageira e, por isso mesmo, bela.
Para os olhos artistas de Leonard Koren wabi sabi é inseparável da sabedoria budista que ensina: Todas as coisas são impermanentes. Todas as coisas são imperfeitas. Todas as coisas são
incompletas.
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Daí olhar para elas de um modo wabi sabi é ver: A beleza que existe naquilo que tem as marcas do tempo (a velha cadeira de balanço com sua pintura já gasta tomando o solzinho que entra pela janela é wabi sabi). A beleza do que é humilde e simples (em vez de sofisticado e cheio de ornamentos inúteis). A beleza de tudo que não é convencional (quer algo mais wabi sabi do que servir à luz de velas e em toalhas de renda um simples hamburguer?). A beleza dos materiais que ainda guardam em si a natureza (wabi sabi é definitivamente papel, algodão, velhos e nobres tecidos, nada de plástico). A beleza da mudança das estações (que tal experimentar descobrir os primeiros verdes fresquinhos e brilhantes que anunciam a primavera?)
A Arte da Imperfeição é ver a vida com a tranquilidade de quem sabe que a busca da perfeição exaure nossas forças e corrói nossas pequenas alegrias. Porque, como disse Thomas Moore, “a perfeição pertence a um mundo imaginário”. No nosso mundo de verdade, aqui e agora, que tal abrir os olhos para o estilo wabi sabi?
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( Adilia Belotti )
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11 novembro 2009

O Significado da Vida


" Quer a vida tenha em si um significado ou não; a nós cabe lhe dar um significado.
Nas mãos de um artista inspirado, um bocado de argila inútil,
torna-se uma obra de arte inestimável.
Por que não experimentar igualmente fazer alguma coisa
de argila comum das nossas vidas, ao invés de nos lamentar da sua inutilidade?
Nossa vida e o mundo em que vivemos tem
TANTO SIGNIFICADO QUANTO NÓS ESCOLHEMOS PRA LHES DAR"
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(do livro; Fundamentos do Misticismo Tibetano - do Lama Anagarika Govinda)
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07 novembro 2009

Amor Profundo


Não seja meu amor um mero passageiro
nesta estação de embarque de quimeras
em que a esperança espera em cativeiro
nas lembranças do encanto das esperas.
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Que em nossas vidas fique o cancioneiro
com memórias do amor de quantas eras
migradas de entre as pedras ao canteiro
onde hás plantado à flor das primaveras.
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Que os dias não nos passem enfadonho
se nos deixem sonhar nossos dois sonhos
como almas gêmeas de meu travesseiro.
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Provavelmente o amor venha a ser tanto
que transcenda os limites desse encanto
e seja tão eterno o quanto é verdadeiro.
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(Afonso Estebanez )
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30 outubro 2009

Se tu viesses ver-me



Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...
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Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...
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Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri
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E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...
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(Florbela Espanca)

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28 outubro 2009

Onde está você ?

Foto Marcel Germain
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“Se você tinha que ser um dançarino, a vida virá por aquela porta, porque ela pensa que você é um dançarino.
Ela bate na porta, mas você não está lá; você é um bancário. E como a vida vai saber que você se tornou um bancário?
Deus vem a você da maneira que ele quer que você seja; ele conhece apenas aquele endereço. Mas você nunca é encontrado lá, você está sempre em algum outro lugar, escondendo-se atrás da máscara de alguém que não é você, com os trajes de alguém que não é você e usando o nome de alguém que não é você.
Como você espera que Deus e a vida possam encontrá-lo? Eles seguem procurando por você. Eles sabem o seu nome, mas você abandonou aquele nome. Eles conhecem o seu endereço, mas você nunca morou lá.
Você permitiu que o mundo desviasse você”.
(OSHO)
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26 outubro 2009

As Decisões

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Somos, em parte, o que fazemos.
Somos, sobretudo, as decisões que tomamos, pois
"Todas as decisões deixam marcas
EM MIM MESMO
antes de deixá-la no mundo que me cerca."
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(Luiz Schettini Filho - Frase - Savater)
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22 outubro 2009

Meditação – Uma das minhas favoritas

Sente-se confortavelmente, de preferência com as costas retas.
(encoste numa parede se sente dores nas costas).
Preste atenção à respiração.
Inspire e expire.
Com cada inspiração, inspire o FUTURO e todas as suas vigoras possibilidades. Ao expirar, expire o PASSADO e tudo o que sucedeu com ele.
Inspire o futuro e expire o passado.
Deixe ir-se o passado.
Inspire o futuro e tudo o que deseja criar.
Expire o passado e todas as falsas limitações que se impõe a si mesmo.
O futuro não precisa ter nada com o passado.
Deixe o passado passar.
Continue a inspirar o futuro e a expirar o passado.
Veja todo o seu passado indo embora atrás de você, e o futuro vindo a você. Veja suas existências passadas fluindo atrás de você,
e suas existências futuras fluindo para você.
Inspire o futuro e expire o passado.
Observe o perpassar do tempo e
veja-se a si mesmo como o PONTO CENTRAL DA CONSCIÊNCIA.
Você é o ponto central da consciência, e a experiência passa ao seu lado.
Está sentado no centro da realidade. ESSE VOCÊ É IMUTÁVEL.
Existe fora dos limites do tempo.
Ora, no momento entre o inspirar do futuro e o expirar do passado
há uma pausa.
Nessa pausa entre a inspiração e a expiração,
você desliza para o agora eterno.
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( Emmanuel – livro Mãos de Luz de Barbara Ann Brennan)
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18 outubro 2009

Se fosse...


“Se fosse para começar tudo de novo, hoje, a primeira coisa que eu faria de forma diferente seria descobrir um jeito de nos sentirmos juntos; não importa se estivéssemos fazendo a mesma coisa, ou coisas diferentes. Porque estar juntos significa estar em sintonia. Percebo que as pessoas podem estar sozinhas, mesmo em momentos que seriam de grande intimidade, e podem se sentir juntas mesmo estando longe.
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Eu não faria somente o que tivesse vontade de fazer, porque tenho consciência de que isso só aumentaria a minha tendência a solidão. Fazer somente o que se quer é muito autêntico, verdadeiro e necessário em uma época de nossa vida, porque é o caminho mais simples para atingir a liberdade e a autonomia. Mas depois percebemos que também é preciso ter a liberdade de estar com alguém. Porque o conceito de liberdade está ligado à possibilidade de optar, não simplesmente, de fazer o que sempre SE FEZ, e não representa uma ameaça.
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O que eu gostaria de viver é essa liberdade de poder ficar em casa lendo um livro, sozinho, sem que para isso eu precisasse agredi-la, ou me separar de você... Gostaria de não me sentir ameaçado, simplesmente porque você saiu com um amigo para conversar! Eu adoraria não ter de tirar você do meu coração quando fosse fazer algo só meu; nem precisar sair do seu coração quando você quisesse fazer algo só seu...”
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( livro- Mistérios do Coração – O desabrochar de um homem a procura do amor – Roberto S.)
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16 outubro 2009

Prudência


Não aprofundes nunca, nem pesquises
O segredo das almas que procuras:
Elas guardam surpresas infelizes
A quem lhes desce às convulsões obscuras.
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Contenta-te com amá-las, se as bendizes,
Se te parecem límpidas e puras,
Pois se, às vezes, nos frutos há doçuras,
Há sempre um gosto amargo nas raízes...
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Trata-as assim, como se fossem rosas,
Mas não despertes o sabor selvagem
Que lhes dorme nas pétalas tranqüilas,
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Lembra-te dessas flores venenosas!
As abelhas cortejam de passagem,
Mas não ousam prová-las nem feri-las...
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(Raul de Leoniin )
Luz Mediterranea
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15 outubro 2009

Alguém lá fora está destinado a ser o amor da sua vida.

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Alguém lá fora está destinado a ser o amor da sua vida.
Ele irá sorrir muitas vezes enquanto estiver com você, mas ele não irá rir do seu coração.
Ele irá tirar o cabelo dos seus olhos e te mandar flores quando você menos esperar.
Ele te dirá “boa noite” antes de você ir para cama ou simplesmente irá te ligar porque estava pensando em você.
Ele irá conversar com você toda manhã apenas para ouvir o som da sua voz.
Ele te olhará nos olhos e te dirá que você é a pessoa mais bonita que ele já viu
e
pela primeira vez em sua vida...
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Você irá acreditar.
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(Dawson's Creek)
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14 outubro 2009

Os Diamantes...


"Olha devagar pra cada coisa.
Aceita o desafio de ver o que a multidão não viu.
Em cascalhos disformes e estranhos,
diamantes sobrevivem solitários."
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(Fábio de Melo)

01 outubro 2009

Mãe e Irmã

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BANQUETE
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Chegaram em minha vida
E sempre e hoje, de uma maneira maior que um simples chegar.
São símbolos de tempo dedicado com demoras e permanência.
Em suas casas deitaram a toalha branca sobre a mesa
e permitiram que suas pontas
viessem cobrir também a minha alma.
Cada vez que a mesa foi posta,
muito mais que o alimento,
a vida me era oferecida!
E tem sido assim.
Minha fome de amor e de fraternidade
Também saciada nesses olhares,
onde me sirvo.
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Com minha mãe aprendi
'NÃO EXISTE AMOR FORA DA EXPERIÊNCIA DO CUIDADO'

(Pe.Fábio)
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29 setembro 2009

Guardei-me Para Ti


Guardei-me para ti como um segredo
Que eu mesma não desvendei:
Há notas nesta guitarra que não toquei,
Há praias na minha ilha que nem andei.
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É preciso que me tomes, além do riso e do olhar,
Naquilo que não conheço e adivinhei;
É preciso que me ensines a canção do que serei
E me cries com teu gesto
Que nem sonhei.
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(Lya Luft)
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27 setembro 2009

Um Encontro

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Quando duas pessoas se encontram
há, na verdade, seis pessoas presentes:
cada pessoa como se vê a si mesma,
cada pessoa como a outra a vê
e cada pessoa como realmente é.
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(William James)
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20 setembro 2009

ATITUDE


Vídeo


Atitude é uma pequena coisa
que faz
Uma grande diferença!
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14 setembro 2009

Narciso e o Lago

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Quando Narciso morreu, vieram as deusas do bosque e viram o lago, que antes era de água doce, transformado num lago de lágrimas salgadas.
- Por que você chora? – perguntaram as deusas.
- Choro por Narciso – respondeu o lago.
- Ah, não nos espanta que você chore por Narciso – disseram elas. – Afinal de contas, apesar de sempre corrermos atrás dele pelo bosque, você era o único que contemplava de perto sua beleza.
- Mas Narciso era belo? – perguntou o lago.
- Quem melhor que você poderia saber disso? – disseram, surpresas, as deusas – Afinal de contas, era nas suas margens que ele debruçava-se todos os dias para contemplar-se!
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O lago ficou quieto por algum tempo. Por fim, disse:
- Choro por Narciso, mas jamais notei que Narciso era belo. Choro porque, todas as vezes que ele debruçava sobre minhas margens, eu podia ver – no fundo dos seus olhos – a minha própria beleza refletida.
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Paulo coelho
Extraído do livro “O Alquimista”
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09 setembro 2009

Uma ciência de menino...

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"[...] e as pombas do meu quintal eram livres de voar, partiam para longos passeios mas voltavam sempre, pois não era mais do que amor o que eu tinha e o que eu queria delas, e voavam para bem longe e eu as reconhecia nos telhados das casas mais distantes entre o bando de pombas desafetas que eu acreditava um dia trazer também pro meu quintal imenso [...]"
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do filme "Lavoura Arcaica", de Raduan Nassar.
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Momento que João Victor deixa uma pequena e leve arapuca... debaixo de uma trilha sinuosa de grãos de uva.
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06 setembro 2009

O TEMPO!



"O tempo é o maior tesouro de que um homem pode dispor.
Embora inconsumível o tempo é o nosso melhor alimento.
Sem medida que o conheça o tempo é contudo, nosso bem de maior grandeza.
Não tem começo e não tem fim.
Rico não é o homem que coleciona e se pesa num amontoado de moedas,
nem aquele devasso que estende mãos e braços em terras largas.
Rico só é o homem que aprendeu piedoso e humilde a conviver com o tempo.
Aproximando-se dele com ternura, não se rebelando contra seu curso,
brindando antes com sabedoria, para receber dele os favores e não sua ira.
O equilíbrio da vida está essencialmente nesse bem supremo.
E QUEM SOUBER COM ACERTO A QUANTIDADE DE VAGAR
OU DE ESPERA QUE DEVE POR NAS COISAS......
NÃO CORRE NUNCA O RISCO AO BUSCAR POR ELAS,
DEFRONTAR-SE COM O QUE NÃO É.
POIS SÓ A JUSTA MEDIDA DO TEMPO
DÁ A JUSTA NATUREZA DAS COISAS....”
(Raduan Nassar)
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