Jardins de Sephora

30 agosto 2013

A vulnerabilidade e a coragem no amor

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Marina Abramovich fez uma performance na qual deitava-se nua e colocava ao lado objetos diversos, dentre eles uma arma e uma pena. As pessoas então eram livres para utilizar-se dos objetos expostos no próprio corpo da artista. Quem a via vulnerável naquela cena por vezes utilizava- se de objetos não agressivos. Mas houve quem a machucasse. O que nos faz pensar no quanto a fragilidade do outro desperta em nós os mais diversos sentimentos.
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Se você me autoriza, até onde posso ir? E se você for autorizado, até onde pode ir?
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Os apaixonados sofrem desse mal. Quando se entregam deliberadamente, não raro despertam no objeto amado uma relação de domínio e desprezo. Ou seja, essa entrega para o outro pode despertar nele uma série de sentimentos hostis. Deve ser por isso que, depois de certo tempo, nos entregamos com mais reserva, diferentemente do primeiro amor. E PRECISO QUE SOBRE UM POUCO DE MIM.Que você não me USE A TORTO E A DIREITO. Pois uma entrega excessiva pode ser fatal.
Porém, falar de amor inevitavelmente traz a ideia da coragem da entrega. Coisa rara. O amor sempre tem consequências. Talvez a LIBERDADE DO AMOR IMPLIQUE EM APRENDER COM ESSAS CONSEQUÊNCIAS. E preciso sair de si, sem covardia, para que esse aprendizado ocorra. Sem nos aprisionarmos ao ressentimento, quando essa história acabar.
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( Marina Abramović É uma artista performática. Considera-se a “avó da arte da performance". Seu trabalho explora as relações entre o artista e a plateia, os limites do corpo e as possibilidades da mente.)
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( Parte do texto - O CÉU DE ÍCARO TEM MAIS POESIA QUE O DE GALILEU ??? - Por Helena Cunha Di Ciero - psicanalista, membro filiado da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo. Revista Amarello )
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Eu ( Não sei o que escrito nas costas dela, apenas gostei da foto :)) )
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14 agosto 2013

Diálogo entre a flor e o corvo

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- Demoraste.
- Não, estava aqui desde o alvorecer.
- Por que não pousaste logo?
- Não deseja te perturbar o sono.
- O que tem meu sono?
- Gosto de imaginar teu sono, por trás das pétalas, 

   por entre o caule, descendo pelas raízes; 
   gosto de imaginar teu sonho 
   que arranca das pedras onde estás incrustada.
- Mas nada arranco das pedras; e não existem sonhos.
- Por que pensas assim?
- Deveria pensar diferente?
- Sim. Tu nasceste do impossível.
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  ( Patricia Tenório )

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12 agosto 2013

Gayatri Mantra Legendado

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Gayatri Mantra Legendado

A tradução começa com 1min49s

Lindo !!! 

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11 agosto 2013

Homenagem ao meu Pai

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No início.
Papai o senhor deixa eu ir?...
Tempos depois.
Papai o que o senhor acha, devo ir?...
Hoje.
Papai se o senhor quiser posso lhe levar :)))
A ordem das coisas já mudaram um pouco 
mas PAPAI, o Sr. José Pereira é o mesmo. 
Um nome, um homem que respeito e prezo 
como um crente diante de uma oração 
e que eu vou nessa vida comovida chamando 
debruçada sobre o coração. :))))
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Sephora Freire de Oliveira
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02 agosto 2013

La Fontaine… revisitado

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Era uma vez, uma formiguinha e uma cigarra muito amigas.
Durante todo o outono, a formiguinha trabalhou sem parar, armazenando comida para o período de inverno.
Não aproveitou nada do sol, da brisa suave do fim da tarde e nem o bate-papo com os amigos ao final do trabalho tomando uma cervejinha gelada. Seu nome era 'Trabalho', e seu sobrenome era 'Sempre'. 

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Enquanto isso, a cigarra só queria saber de cantar nas rodas de amigos e nos bares da cidade; não desperdiçou nem um minuto sequer. Cantou durante todo o outono, dançou, aproveitou o sol, curtiu prá valer sem se preocupar com o inverno que estava por vir. Então, passados alguns dias, começou a esfriar.
Era o inverno que estava começando.
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A formiguinha, exausta de tanto trabalhar, entrou para a sua singela e aconchegante toca, repleta de comida.
Mas alguém chamava por seu nome, do lado de fora da toca. Quando abriu a porta para ver quem era, ficou surpresa com o que viu. Sua amiga cigarra estava dentro de uma Ferrari amarela com um aconchegante casaco de vison.
E a cigarra disse para a formiguinha:
- Olá, amiga, vou passar o inverno em Paris.
Será que você poderia cuidar da minha toca?
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- E a formiguinha respondeu:
- Claro, sem problemas!
- Mas o que lhe aconteceu?
- Como você conseguiu dinheiro para ir à Paris
e comprar esta Ferrari?
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E a cigarra respondeu:
Imagine você que eu estava cantando em um bar na semana passada e um produtor gostou da minha voz.
Fechei um contrato de seis meses para fazer show em Paris...
À propósito, a amiga deseja alguma coisa
de lá? 

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Desejo sim, respondeu a formiguinha.
Se você encontrar o La Fontaine (autor da fábula original) por lá, 

manda ele ir para a 'Puta Que O Pariu!!!
diz que eu mandei.'
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Moral da História:
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Aproveite sua vida, saiba dosar trabalho e lazer,
pois trabalho em demasia só traz benefício em
fábulas do La Fontaine e ao seu patrão.
Trabalhe, mas curta a
sua vida.
Ela é única!!!

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( Fonte: Facebook José Carlos F )
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