A festa da páscoa tem origem numa tradição judaica, muito antes da vinda de Cristo. Era uma festa que recordava momentos significativos do povo hebreu (judeu). O terceiro livro da bíblia, Levítico, escrito por Moisés, conta que a páscoa originou-se com a consagração das primícias,(primeiros frutos, a prioridade que honra ( Proverbios 3 ; 9),(Números 13:20) ,) onde era apresentado a Deus o resultado das plantações, as boas colheitas.
A páscoa ficou conhecida como o nascimento da liberdade do povo judeu. Deus queria a libertação de seu povo, que não era aceita pelo faraó do Egito.
Assim, a páscoa ganha o sentido de libertação diante da morte, quando na fuga desse povo, Moisés abre o mar vermelho, com seu cajado, tornando possível a passassem dos hebreus para o lado da Terra prometida.
O termo páscoa tem origem do hebraico (Pessach), que significa passagem.
A páscoa ficou conhecida como o nascimento da liberdade do povo judeu. Deus queria a libertação de seu povo, que não era aceita pelo faraó do Egito.
Assim, a páscoa ganha o sentido de libertação diante da morte, quando na fuga desse povo, Moisés abre o mar vermelho, com seu cajado, tornando possível a passassem dos hebreus para o lado da Terra prometida.
O termo páscoa tem origem do hebraico (Pessach), que significa passagem.
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SÍMBOLOS E ESPERANÇA.
A páscoa tem um significado profundo e símbolos que evocam um novo desabrochar da vida.
Vejamos como exemplo os ovos da páscoa que representam o sepulcro que liberta a nova vida. As tradições comuns aos cristãos são a bênção do fogo novo, as velas ou círio, símbolo de Cristo ressuscitado, o pão enfeitado porque é alimento que sustenta a vida. Páscoa para os Judeus é vida e liberdade; para nós cristãos é vida e ressurreição.
Na páscoa cristã e Judaica, existem símbolos comuns: o cordeiro sem ossos quebrados e seu sangue, marcando o povo para uma nova realidade de mudanças e libertação em meio a toda opressão.
A principal celebração feita pelos povos judeus é o jantar em família (Seder), onde aparecem os alimentos que têm grande importância na cultura desse povo. Esse jantar serve ainda para ensinar as gerações mais novas, sobre os três principais alimentos da refeição: o cordeiro, os pães e as ervas amargas.
O cordeiro (pesah) "é o sacrifício da páscoa de Jahwé, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios e livrou nossas casas." (Ex 12,27).
O pão ázimo (matsah) que foi feito às pressas, antes da fuga do Egito, (Ex. 12,39), ensinando às novas gerações que assim como o fermento representa as imperfeições morais e as tendências negativas do homem. Da mesma forma que a massa fermentada enche-se de ar e cresce, assim também é o homem que se enche de vaidade, vazios.
Já as ervas amargas (maror), (Ex. 1,14), (Números 13:20) " Assim lhes amargura a vida com pesados serviços e com toda sorte de trabalho, emfim, com todo o seu serviço, em que os faziam servir com dureza ( EX. 1,14 ).
.JESUS E A FESTA DA PÁSCOA
Depois de tudo isso cabe-nos lembrar que desde o início de sua vida, Jesus se inseriu na vida religiosa do seu povo. Ele não podia deixar de viver e fazer uso de todo tipo de rito dos Judeus, incluindo a celebração da páscoa, para assim perpetuar a verdadeira páscoa.
Desse modo, o Salvador, antes de deixar este mundo e voltar para o Pai, instituiu um rito, para a verdadeira passagem do homem deste mundo para o Pai.
Não temos dúvida que Jesus celebrou a páscoa Judaica. Mas em seguida nasceu um novo rito em sua memória, a memória de outro fato histórico que havia de realizar,
"Fazei isto em memória de mim"(Lc 22,19) onde significava "sede vós, o meu exemplo, corpo dado e sangue derramado em favor de vossos irmãos".
Podemos concluir que a ressurreição é um aspecto do Reino de Deus que se dirige à pessoa inteira, é um novo mundo, uma nova criação, é o tempo- que há-de-vir,( um futuro próximo), saúde, vida , felicidade, terra prometida, ressureição e boas novas de libertação.